Chevrolet Opala: A virada da GM
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Chevrolet Opala: A virada da GM


A versão acima é a lendária SS, que chegou a ter motor 4.100.

A  versão Comodoro era a intermediária do Opala.

Em 1975, surgiu a Caravan, a perua Opala.

A versão acima é a Caravan Comodoro 1985.

A versão acima é a Diplomata, substituto do SS.

Painel da Caravan SS.
Nos anos 60, a GM do Brasil precisou argumentar muito para convencer a matriz a autorizar um carro de plataforma europeia com motor americano. O projeto reunia a carroceria do Opel Rekord com os motores do Chevrolet Nova, já usados em caminhões aqui. Lançado no Salão do Automóvel de 1968, seu nome era o da pedra preciosa, mas remetia à fusão de Opel e Impala - este inspirou a mudança visual feita no Rekord alemão.

O Opala surpreendeu o público, acostumado a Aero-Willys e Chrysler Esplanada. Sob o capô, um 2.5 de quatro cilindros e 80 cv ou um 3.8 de de seis cilindros e 125 cv. Sedã de quatro portas, ele acomodava seis pessoas (o banco da frente era inteiriço) e contava com dois acabamentos: Especial e Luxo.

O carro encontrou boa receptividade e logo fez sucesso. Em 1970, o 3.8 foi substituido pelo 4.1 e chegaram duas versões: a esportiva SS e a requintada Gran Luxo, com teto de vinil. Foi a primeira reação da GM às rivais, mais precisamente aos Dodge Dart e Charger, em 1969. Em 1971, veio o cupê fastback sem coluna central.

Oferecendo conforto, desempenho e suspensão que combinava suavidade e robustez, o Opala conquistou uma legião de admiradores nos 24 anos de vida. A GM fez sua parte, mantendo-o atualizado e incorporando novidades. Em 1975, passou a ter só a versão básica (sem nome específico) e a top Comodoro, além da nova perua Caravan. Em 1976, com o motor 250-S, o Opala tornou-se o nacional mais potente, com 153 cv. O ano de 1980 foi o último do SS e o primeiro do Diplomata, ainda mais luxuoso que o Comodoro.

Em 1982, a chegada do Monza envelheceu o Opala, que mesmo assim seguiu até 1992, atingindo 1,3 milhão de unidades produzidas, somando as três carrocerias.



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